Desejo vazio,
sem graça
de fazer o que tiver
e desvontade máxima
de viver.
Dúvida constante
da onde ir,
de quem falar,
do que escrever,
falta de entretenimento,
repetidas vezes zero,
amigos sem graça,
livros já lidos e relidos,
papel escrito e jogado fora,
sem extremo de nada,
vontade louca que dá e passa,
que vai e volta,
que espanca e amortece,
apenas sente e amorna,
do que esperar,
do que se sabe e se espera,
da vida que acontece
sem ao menos fazer ruído.
É a espera insana de algo que nunca irá ser
ou se fazer estar.
Eis que para o nada retorna, ao mínimo
ato de consolidar,
a vontade morta.
quinta-feira, 27 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
Precipitação
Saia,
dê - me nome,
limpa o rosto,
segue tonto,
mas siga.
Não determine,
não precisa.
Volte,
abra a porta,
não me diga,
não me tente.
Suje o rosto com batom,
segue amando,
determinado.
Sal nos olhos,
descendo,
cometa,
sol,
estrela,
Lembranças,
no mar ,agitando-se
pronta para engoli-lo.
Afunda teus olhos na água,
Vê!
Ainda amo você.
Agora,
Vá!
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