que permeia todo poeta perante sua obra.
Aquele brilho,
iluminação momentânea.
O contato com outro plano,
onde o poeta busca suas idéias.
Maldito é o poeta que não trata sua obra com devido respeito.
Bom poeta é aquele que entende que uma boa poesia,
é,
antes de tudo,
um amontoado de idéias,
onde cada oração expressa um sentimento.
O corpo da poesia, ou seja, o todo é um entendimento que sobrepõe o papel,
que até mesmo eleva-se acima do próprio produtor da obra.
A poesia torna-se viva.
Superior ao poeta,
lá está ela ao lado dos prazeres,
das musas,
dos deuses,
a dançar sob as nuvens.
Poeta que é poeta age com humildade perante sua obra.
E, espera, seja dias ou noites pelo contato com a inspiração.
Inspiração esta, que coloca o poeta sentado na mesma cadeira que a poesia se aconchega.
O poeta é o eterno perseguidor da poesia.