sábado, 15 de novembro de 2008

Conto dos distintos


Ele sentado olhando para os livros. Uma porção de idéias que vem e voltam com tanta rapidez que o deixa sem saber o que fazer. Como ele poderia vencer o seu medo de morrer? Nem ele sabia. Por isso, decidiu que a todo instante se monitoraria. Mas, ainda sim precisava vencer o seu medo.

Ela estava sentada em meio ao nada, ao som de Mozart , pensando como poderia enfrentar o medo da solidão. Percebia-se como indivíduo e via na solidão a melhor forma de compreender sua própria realidade.

Ele tentava entender sua própria realidade de forma distinta da dela

Ele não poderia amá-la, pois sua atenção é totalmente voltada a si mesmo.

Ela poderia amá-lo? Nem ela saberia responder. Mas recorda-se, em meio ao nada, das manhãs que acordou ao lado dele mesmo sabendo que iria durar tão pouco.

Ele procurava nela perfeição. Alguém parecido para compartilhar momentaneamente um pedaço de sua vida.

Ela antes de conhecê-lo queria que fosse momentâneo, com o tempo decidiu que seria eterno.

Ele a avisou que as diferenças seriam gritantes.

Ela queria que o sentimento deixa-se as diferenças de lado e tentou mostrá-lo isso, sem conseguir.

Ele era apaixonado por ela.

Ela era apaixonada por ele.

E mesmo com todo o sentimento.

Ele continuava de um lado e Ela do outro.

3 comentários:

Bruno Cortezão disse...

E agente se pergunta: "Por que há tanta imperfeição naquilo que é perfeito!?" Então seguimos esperando que faça parte da receita da felicidade superar tanta dor.

foi isso que me fez pensar seu texto...
bjus, parabéns pelo blog.
siga adiante!

Guilherme Ribeiro disse...

Que primor!!!
Medo,só os temos né?
Incrível,fez refletir...

Estrella disse...

O medo nos move em direções inacreditáveis... será que o amor superaria o medo ? espero que sim ^^ bjus